quinta-feira, 17 de julho de 2008

Salvem a TERRA.

Slide - Compartilhamento SkinFlix


Salvar a Natureza, ela agradecerá
Aqui está um blog que dá algumas dicas de comportamento.
Vale a pena dar uma espiadinha.
Veja Aqui:http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2001/10/8358.shtml

Salvar a Natureza, ela agradecerá
Por Uma tal de ecologia... 12/10/2001 às 16:42
Um princípio, um bom princípio...
-consumir o menos de plástico possível. O plástico demora séculos para se decompor na natureza. Se for ao super-mercado, farmácia, padaria, ou onde for, comprar apenas poucas coisas, não pegue o saco plástico, carregue na mão ou em sua bolsa ou mochila.
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-não consuma esses leites longa vida. Além desse leite não ter o mínimo que um leite era para ter (não tem cálcio possível de ser absorvido pelo organismo, não tem lactobacilos vivos, etc.) a embalagem, essas que chamam de tetra-pack (as mesmas embalagens de leite com chocolate, e ice-te, e alguns sucos e sumos por aí), ou algo parecido, demoram de 500 a 600 anos para se decompor na natureza. Ou seja, se Pedro Álvares Cabral tivesse desembarcado no Brasil, tivesse tomado um leite com chocolate e jogado a caixinha na areia, provavelmente ela ainda estaria lá.
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-pare de comer alimentos transgénicos e/ou com agro tóxicos imediatamente! Esses alimentos, além de fazerem um mal horrível para o organismo, podem ter consequências desastrosas para a natureza (que eu acho que não é preciso nem dizer quais são né, ou preciso?).
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-ande o menos de carro possível. Ande a pé, de bicicleta, mas evite o máximo andar de carro. E se for, dê caronas, (boleia), evitando de um número enorme de carros com apenas uma pessoa dentro circule, que além de descongestionar o trânsito, polui menos a atmosfera e não contribui para as grandes empresas petrolíferas, as milionárias empresas petrolíferas, que sempre derramam milhões de litros de óleo nas baías, mares e rios mundo afora.
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-parar com a "cultura do descartável" (usou, jogou fora). Reutilize os objectos, utensílios. Disquetes velhas, quebrados, por exemplo, podem servir de porta-lápis, é só arrumá-los e colá-los de forma a fazer uma caixa sem tampa; tudo pode ter um reaproveitamento, é só usar a criatividade. Usar o papel por inteiro, todas as partes; não jogar fora o papel caso erre na primeira linha (eu juro que vejo um monte de gente fazer isso), apague e escreva de novo. Quilómetros de florestas são devastados por apenas desleixo de certas pessoas como essas.
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-evitar usar papel branco. O processo de embranquecimento do papel é feito com cloro, um processo altamente tóxico e poluente. Ao invés disso, procure papéis não clorados, papéis que são mais "amarelos", um pouco mais escuros, que são mais bonitos e não agridem tanto os olhos quanto o papel branco; ou, se possível, papel reciclado.
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-óbvio, separar o lixo orgânico do lixo reciclável. E se sua cidade não tiver um programa de reciclagem, mobilize-se e arranje soluções para colecta selectiva do lixo e reciclagem, com grupos independentes (afinal, a gente não precisa de um governo pra fazer as coisas), etc.
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-procure sempre novas informações sobre o que se pode ser feito
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-e, é claro, divulgue todas as informações conseguidas
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Esse é um início, um bom início, (parafraseando o Midia Independente)para uma sociedade livre, igualitária e que RESPEITE O MEIO AMBIENTE, sem hierarquias ou desigualdades.
Saudações verdes e libertárias•
"A Terra não pertence ao Homem, o Homem pertence à Terra"
"Não nadamos contra a corrente. Apenas trazemos o futuro para o presente"

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quarta-feira, 16 de julho de 2008

Produção de biocombustível alternativo

Produção de biocombustível alternativo ao óleo diesel através da transesterificação de óleo de soja usado em frituras
INTRODUÇÃO
Actualmente, a reciclagem de resíduos agrícolas e agro-industriais vem ganhando espaço cada vez maior, não simplesmente porque os resíduos representam "matérias primas" de baixo custo, mas, principalmente, porque os efeitos da degradação ambiental decorrente de actividades industriais e urbanas estão atingindo níveis cada vez mais alarmantes. Vários projectos de reciclagem têm sido bem sucedidos no Brasil e dentre eles destacam-se o aproveitamento de papel, plásticos, metais, óleos lubrificantes automotivos e industriais, soro de leite e bagaço de cana.
Mais recentemente, a implantação de Programas de Qualidade Total tem reduzido o impacto poluidor de várias actividades de natureza agroindustrial. No entanto, muitos casos ainda prevalecem sem qualquer proposta de solução definitiva. Por exemplo, em abatedouros de frangos, os animais que chegam mortos e/ou são condenados pela Inspecção Federal representam em média 4-5%1. Estes animais são normalmente incinerados ou mesmo enterrados, um destino inconveniente devido a possibilidade de contaminação de lençóis freáticos com resíduos indesejáveis e/ou microrganismos patogénicos. Por outro lado, a incineração é também um processo poluente e de alto custo que vem, gradativamente, entrando em desuso. Assim, de um modo geral, o aproveitamento integrado de resíduos gerados na indústria alimentícia pode evitar o encaminhamento destes a aterros sanitários, permitindo o estabelecimento de novas alternativas empresariais e minimizando o impacto ambiental do acúmulo destes resíduos. Dentre os materiais que representam riscos de poluição ambiental e, por isso, merecem atenção especial, figuram os óleos vegetais usados em processos de fritura por imersão.
O presente artigo discute a utilização de óleos vegetais transesterificados como combustível alternativo ao diesel convencional. Suas características encontram-se extensivamente discutidas, assim como a destinação, para o mesmo fim, de óleos vegetais usados em frituras.

DEGRADAÇÃO TÉRMICA DE ÓLEOS COMESTÍVEIS
A fritura por imersão é um processo que utiliza óleos ou gorduras vegetais como meio de transferência de calor, cuja importância é indiscutível para a produção de alimentos em lanchonetes e restaurantes comerciais ou industriais a nível mundial. Em estabelecimentos comerciais, utilizam-se fritadeiras eléctricas descontínuas com capacidades que variam de 15 a 350 litros, cuja operação normalmente atinge temperaturas entre 180-200oC. Já em indústrias de produção de empanados, salgadinhos e congéneres, o processo de fritura é normalmente contínuo e a capacidade das fritadeiras pode ultrapassar 1000 litros. O tempo de utilização do óleo varia de um estabelecimento para outro, principalmente pela falta de legislação que determine a troca do óleo usado2. Por essa razão, considerando a grande diversidade de estabelecimentos que utilizam esses óleos, é difícil fazer um levantamento preciso da disponibilidade desse resíduo em grandes centros urbanos. Por exemplo, segundo o Centro de Saúde Ambiental da Prefeitura Municipal de Curitiba, estima-se que somente nos restaurantes industriais da cidade e região metropolitana, são mensalmente geradas cerca de 100 toneladas de óleos de fritura, cujos destinos incluem a produção de sabão, de massa de vidraceiro e de ração animal, mas que também têm parte de seu volume descartado directamente no esgoto doméstico. Ressalta-se, no entanto, que animais que se alimentam dessas rações são impróprios para o consumo humano, pois estudos anteriores demonstraram que a ingestão de gorduras oxidadas por cobaias, dentre outras consequências, aumenta a peroxidação dos cromossomos3. Além do mais, o efeito cumulativo da ingestão contínua e prolongada de compostos de maior toxicidade, como monómeros cíclicos e hidrocarbonetos poli aromáticos formados durante a fritura por imersão, deveria ser melhor investigado em razão de suas reconhecidas propriedades carcinogênicas.
Os óleos vegetais são produtos naturais constituídos por uma mistura de ésteres derivados do glicerol (triacilgliceróis ou triglicerídios), cujos ácidos graxos contêm cadeias de 8 a 24 átomos de carbono com diferentes graus de insaturação. Conforme a espécie de oleaginosa, variações na composição química do óleo vegetal são expressas por variações na relação molar entre os diferentes ácidos graxos presentes na estrutura. Portanto, a análise da composição de ácidos graxos constitui o primeiro procedimento para a avaliação preliminar da qualidade do óleo bruto e/ou de seus produtos de transformação e isto pode ser obtido através de vários métodos analíticos tais como a cromatografia líquida de alta eficiência4, a cromatografia em fase gasosa5 e a espectroscopia de ressonância magnética nuclear de hidrogênio6.
O Estado do Paraná é o maior produtor de soja do Brasil, sendo responsável por 23% da produção nacional de acordo com a projecção de 7,14 mil toneladas para a safra 98/99. Dada esta disponibilidade, o processamento de alimentos a nível industrial é geralmente realizado com óleo de soja e, em menor extensão, com gordura vegetal hidrogenada e outros tipos de óleos vegetais. Como o presente trabalho trata da utilização de óleos vegetais para a produção local de biocombustíveis alternativos, é importante caracterizar que o óleo de soja comercial tem uma composição média centrada em cinco ácidos graxos principais: palmítico (15:0), esteárico (18:0), oleico (18:1), linoléico (18:2) e linolênico (18:3) (Tabela 1). Estes ácidos graxos, cuja proporção relativa é mantida constante após a reacção de transesterificação, compõem mais de 95% do teor de ácidos graxos do óleo e tal característica é relativamente constante para a grande maioria dos óleos comerciais disponíveis no mercado.
ver tabelas em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-40422000000400017&script=sci_arttext&tlng=

AINDA OS BIOCOMBUSTIVEIS

OUTRAS OPINIÔES
Os governos que usam biocombustíveis para lidar com o aquecimento global sabem que é pior a emenda que o soneto. Mas nem pestanejam.
Teoricamente, combustível feito a partir de plantas pode reduzir a quantidade de dióxido de carbono emitido por carros e camiões. As plantas absorvem carbono à medida que crescem – e ele é de novo libertado quando o combustível é queimado. Ao encorajar as companhias petrolíferas a mudar das plantas fósseis para as vivas, os governos dos dois lados do Atlântico proclamam estar a “descarbonizar” as nossas redes de transporte.
No orçamento da semana passada, Gordon Brown [ministro das finanças britânico] anunciou que iria estender até 2010 os benefícios fiscais dos biocombustíveis. A partir de 2008 todos os fornecedores no Reino Unido terão que garantir que 2,5% dos combustíveis que vendem são provenientes de plantas - se não, terão que pagar uma penalização de 0,15 libras [22,5 cêntimos] por litro. A imposição atinge os 5% em 2010. O governo planeia que, em 2050, 33% do nosso combustível será proveniente da agricultura. No mês passado George Bush anunciou que iria quintuplicar a meta dos Estados Unidos para biocombustíveis: em 2017 eles deverão estar a fornecer 24% do combustível americano gasto em transportes. Haverá algo errado nestes programas? São apenas uma fórmula para o desastre ambiental e humanitário. Em 2004 avisei que os biocombustíveis iriam levar a uma competição entre alimentar carros e alimentar pessoas. Inevitavelmente as pessoas perderiam: aqueles que podem guiar são, por definição, mais ricos do que aqueles que correm o risco de morrer à fome. Levaria também à destruição das florestas tropicais e outros habitats importantes.
VER EM:http://stopogm.net/?q=taxonomy/term/49 BIOCOMBUSTÍVEIS SÃO DESASTRE AMBIENTAL